Reflexões introdutórias ao videodança

Reflexões introdutórias ao Videodança[1]

Introdução

Este texto é resultado do Encontro-Laboratório de Videodança produzido pelo Projeto Camdança e coordenado por Daniela Alvares Beskow e Fernanda Noboa, no Centro de Inclusão Social (CIS) -Guanabara, da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas-SP, Brasil, ocorrido nos dias 17 e 24 de março de 2019. A partir da experiência adquirida no Encontro-Laboratório de Videodança, foi possível desenvolver e refletir sobre ideias introdutórias no que diz respeito à linguagem do videodança. Foi também realizada uma pesquisa posterior sobre o tema, incluindo leitura teórica, participação em cursos e assistência à videodanças.

O conceito “videodança” vem sendo expresso de várias formas ao longo da história e nos diferentes países. São sinônimos: filme de dança, vídeo de dança, dança para a câmera, dança para cinema, dança para a tela, cinema/dança. Estes conceitos existem em vários línguas, dentre as quais, português, espanhol e inglês, que são as estudadas para esta pesquisa.

Videodança pode ser entendido como a obra resultante do desenvolvimento da relação entre dois elementos: dança e audiovisual. Esta relação pressupõe a existência de vários componentes: espaço, tempo, som, imagem, enredo, dramaturgia cênica, entre outros.

Para que se produza uma obra de videodança é necessário um tempo suficiente de trabalho. Por exemplo, um videodança de duração de um minuto, pode requerer desde muitas horas até meses de trabalho. Este tempo se dá também em função da técnica de filmagem, da técnica de dança e da técnica de edição escolhida.

Sugerimos as seguintes etapas para a realização de um videodança:

1 – Treino de dança

Definir que dança será filmada – levando em conta os vários estilos e técnicas – e se ela será improvisada ou coreografada. Realizar treinos corporais e ensaios da proposta.

2 – Conceito e ideias da obra

É importante que se desenvolva a ideia que vai permear a construção do videodança. Essa ideia irá auxiliar na construção do roteiro, na captação das cenas e no processo de edição. Algumas perguntas podem guiar esse processo: o que se quer dizer com a obra? Existe um histórico que originou essas ideias? Porque determinado espaço é importante nessa criação? Quais são os fatores determinantes para que a ideia central da proposta seja colocada em prática? Qual será a narrativa e de que forma ela será expressa? Haverá uma estória a ser contada? Entre outros questionamentos. É neste momento que se esboçam ideias sobre os elementos constituintes da obra: o figurino, a fotografia, a locação, a quantidade de pessoas em cena, propostas sobre edição, a duração da obra, a dramaturgia cênica, e assim por diante. A etapa da construção do conceito da obra pode também ser realizada após as etapas de criação e experimentação no espaço e criações com dança (itens 1, 3 e 4 desta lista). Ou seja, o conceito pode orientar o processo desde o início ou ele pode ser concebido depois e a partir da prática, durante o processo.

3 – Escolha do espaço

Pensar em várias possibilidades de espaço e visita-los. Em seguida, se informar sobre a necessidade de pedir autorizações para a utilização do espaço e também realizar visitas técnicas. É importante observar como se dá a luz natural nos diferentes horários do dia e avaliar se será necessário luz artificial. Considerar também os fatores de imprevisibilidade, como por exemplo, o fluxo de pessoas ou sonoridades ambiente.

4 – Dança no espaço

Existem pelo menos três formas de desenvolver a relação dança-espaço: site-specific[2], site-adapted[3] e coreografia ou improvisação onde o espaço não seja um componente significativo da dança. Site-specific é a dança produzida através da construção da relação com o espaço, ou seja, ela apenas existe derivada deste espaço e ocorrendo neste espaço. Site-adapted é a dança desenvolvida previamente em um local e realizada e adaptada em outro local (o local da gravação), sendo transformada por este. A coreografia onde o espaço não é um componente significativo da dança, no caso do videodança, é a dança produzida em um local e transportada para o local da gravação, sem que haja alteração da dança, ou ainda, produzida no mesmo local da gravação, mas, sem que o espaço seja um elemento criador. Ou seja, essa mesma dança pode ser executada em outros locais sem que haja alteração significativa da coreografia: o espaço existe enquanto paisagem, ambiente ou imagem de fundo. Todas as opções requerem treinos e ensaios no espaço onde será realizada a filmagem, levando em conta as variáveis que influenciam na gravação: luz, sombra, enquadramento, distâncias, medidas, entre outros.

5 – Roteiro

O roteiro cinematográfico é organização da cronologia e encadeamento das cenas. Este pode ser escrito, desenhado ou fotografado. O roteiro pode ser elaborado previamente a filmagem ou criação no espaço ou pode ser construído após uma primeira pesquisa de movimento e experimentos de filmagem no local.

6 – Videodanças sem roteiro

É possível realizar um videodança sem a roteirização prévia. Neste caso se realiza a filmagem de várias cenas, independente de roteiro ou encadeamento das cenas. A criação do conjunto se dá apenas no processo de edição, testando e experimentando sequências.

7 – Preparação para a filmagem

Organização das ferramentas e equipamentos necessários: câmeras ou celulares carregados; câmera ou celulares com espaço suficiente para a filmagem; baterias extras; cabos, adaptadores, extensões; caso necessário, microfones de captação; e outros equipamentos que julgar úteis.

8 – Testes de filmagem

Realizar estudos de filmagem no espaço escolhido, para avaliar os resultados da filmagem a partir dos seguintes elementos: dança, luz, sombra, fotografia, arquitetura, etc. Muitas vezes se supõe que a gravação de determinada dança irá funcionar em determinado espaço, porém a filmagem pode não sair como esperada. Sendo assim, são necessárias modificações, realizadas após os testes.

9 – Filmagem

Realizar a filmagem. Existem alguns códigos na prática cinematográfica que podem ser utilizados, como por exemplo, os que indicam o início da filmagem. Quando se vai começar a filmar, segue-se o seguinte roteiro, realizado através de falas e/ou gestos:

Diretora/diretor – Bailarina/o pronta?

Bailarina/o – Sim!

Diretora/diretor – Câmera pronta?

Câmera – Sim!

Câmera – Gravando!

[a indicação do início da gravação pode ser realizada com a palavra “gravando” ou com um gesto, no caso da/o bailarina/o estar distante da diretora/diretor]

[Câmera aciona o botão de gravação “gravar”]

[Após cinco segundos da palavra ou gesto que indica o início da gravação, a/o bailarina/o inicia o movimento]

* É também possível pressionar o botão “gravar” antes de falar “gravando”. Neste caso, o som da fala sairá na gravação.

Para interromper a filmagem, a diretora/o diz: “corta” ou realiza um gesto que simboliza esta palavra, e então a câmera interrompe a filmagem e a/o bailarina/o interrompe o movimento.

10 – Assistir à filmagem

Assistir a filmagem com o intuito de avaliar o material e a necessidade de novas gravações das mesmas cenas. Se possível, realizar esta etapa logo após a cena, para que se realize novas tomadas caso necessário.

11 – Possíveis novas filmagens

A partir das observações sobre as primeiras filmagens pode-se propor modificações e gravar novamente.

12 – Videodanças sem edição

É possível a realização de um videodança sem edição posterior. Neste caso pode-se realizar a filmagem em plano sequência – que é a filmagem sem cortes – gerando um único arquivo de filmagem. Nesse caso as cenas tem que ser muito bem planejadas já que não haverá edição ou cortes entre uma cena e outra. É também possível filmar através de uma sequência de pausas: ao invés de pressionar o botão “parar” entre cada cena, pressionar o botão “pausa”, dessa forma se gera um único arquivo com as cenas já em sequência. O botão “parar” seria acionado apenas ao fim da filmagem.

13 – Edição

A edição é o processo de junção das cenas através de um programa digital, levando em conta todos os recursos apresentados por este, como por exemplo, cortar trechos, acelerar ou diminuir a velocidade, sobrepor imagens, alterar as cores, e assim por diante. Para facilitar o processo de edição, sugere-se nomear ou numerar os arquivos a serem utilizados. Tomadas que não serão utilizadas no vídeo, podem ser guardadas para outros trabalhos ou também para o vídeo de bastidores. Apenas delete um arquivo se tem certeza de que não há mais nenhum interesse nele.

14 – Trilha sonora

A existência de trilha sonora é opcional e esta pode ser elaborada junto ao processo de criação do videodança ou em um momento à parte e adicionada no vídeo durante a edição. Esta pode também ser realizada ao vivo ou pode ser uma música ou material sonoro já existente. Neste caso, deve-se adquirir a autorização para utiliza-los. Pode-se também utilizar o som ambiente como trilha sonora ou ainda, retirar o som do vídeo (“mute/mudo”).

15 – Difusão do videodança

Após a realização do vídeo, sugere-se sua difusão, através de plataformas online de vídeo (Vimeo, Youtube, etc), inscrição em festivais, projeção em eventos, e assim por diante.

Também é indicado que antes da roteirização e filmagens sejam realizados exercícios de filmagem através do desenvolvimento da relação entre câmera, movimento e espaço. Esses exercícios podem ser ensinados por alguém que seja experiente na área ou podem ser inventados. Experimentação e proposição de ideias são bem vindas.

Como filmar: técnicas e elementos de filmagem

É de grande importância que a área do audiovisual e da fotografia sejam estudadas anteriormente ao início do trabalho com videodança. O entendimento de conceitos básicos facilita a criação de videodanças. A seguir, algumas ideias sobre a prática da filmagem e a relação com a imagem.

– Enquadramento

Enquadramento é a seleção que se faz da imagem através da câmera. A partir desta ação se escolhe o que aparecerá na filmagem.

– Plano

Plano é uma duração de filmagem sem interrupção: o que está entre dois cortes.

Tipos de planos a partir da noção de enquadramento:

– Plano aberto ou plano geral

É o plano panorâmico. Neste plano grande quantidade dos elementos está longe do local de visão da imagem. Exemplos: uma paisagem; pessoas e prédios ao longe, um salão, a frente de uma casa com um jardim à frente. Se há um elemento principal aparecendo neste plano, ele ocupa pouco espaço na imagem.

– Plano médio

É uma seleção de um plano aberto, onde o elemento principal ocupa mais espaço na imagem, porém, ainda há espaço considerável à sua volta. Pode-se ver todo o corpo de uma pessoa. Está entre o plano aberto e o close, que ocorre por exemplo, no plano detalhe.

– Plano americano

Considera-se a visão de pessoas do joelho para cima

– Meio primeiro plano

Pode-se ver as pessoas da cintura para cima

– Primeiro plano

Considera-se a visão de pessoas do busto para cima

– Primeiríssimo plano

É a seleção de detalhes de uma imagem. Exemplo: o rosto de uma pessoa.

– Plano detalhe

É a seleção de um detalhe bem próximo, que ao serem visualizados através da câmera, resultam em grande proximidade entre a imagem e a visão da imagem. Exemplo: o olho de uma pessoa.

Ângulo da câmera

É a perspectiva da visão, ou seja, de onde a câmera filma e para onde ela aponta. Existem dois tipos de ângulos: o vertical – que determina a altura do ângulo – e o horizontal – que determina o lado do ângulo.

Ângulo vertical:

– Plongée

A imagem é filmada de cima para baixo.

– Normal

A imagem é filmada na mesma altura do olhar da personagem.

– Contra-plongée

A imagem é filmada de baixo para cima.

Ângulo horizontal

– Frontal

A imagem é filmada de frente.

– Lateral ou perfil

A imagem é filmada de lado. Exemplo: uma pessoa de perfil.

– Traseiro

A imagem é filmada por trás.

– Foco

Foco é parâmetro que mede a nitidez da imagem.

– Câmera Parada

Se diz que a câmera está parada quando esta capta a imagem e ao mesmo tempo não se movimenta, seja no tripé ou câmera na mão.

– Câmera em movimento

Se diz que a câmera está em movimento quando esta capta a imagem ao mesmo tempo que a própria câmera se movimenta.

– Plano Sequência

Quando são filmados vários planos em sequência, através do deslocamento da câmera, sem cortes entre um plano e outro.

– Filmagens com pausa

Quando se realizam pausas (através da pressão do botão “pausa”) entre uma cena e outra.

– Intercalar imagens de diferentes locais

Quando se filma a dança em vários lugares e depois se sequencia essas imagens no processo de edição.

– Luz e sombra

Perceber a diferença entre espaços iluminados e sombreados e como esses dois estados compõe a imagem, o corpo e o movimento. Quanto maior a existência de luz (natural ou artificial) maior o contraste na imagem.

– Relação da câmera com o movimento.

Percepção sobre a relação entre a câmera e o movimento. A dança é realizada levando em consideração a existência da câmera. Considera-se a construção da imagem através desta mediação, o que difere de uma dança executada presencialmente para um público. Alguns elementos exemplificam esta relação: a distância entre a câmera e as/os bailarinas/os, o enquadramento, o movimento da câmera e/ou dos corpos, e todas as relações criativas possíveis.

– Movimento e relação com o espaço

Perceber os elementos que compõe os espaços: luz artificial, luz natural, arquitetura, objetos, pessoas, sons ambientes, e assim por diante.

Recomenda-se a exploração dos seguintes conceitos e ideias:

– Todas as técnicas de dança podem ser exploradas através da linguagem do videodança. Pode-se pensar de que formas essas técnicas criam técnicas de filmagem e concepções de imagem.

– Dramaturgia cênica: observar como se dá a construção da dramaturgia cênica na tela e quais são os elementos que a compõe. Na dança, dialogam com este conceito: dramaturgia da dança e dramaturgia do movimento.

– Escrita do movimento (que pode ser chamado de notação do movimento, texto do movimento, desenho do movimento, entre outros. No caso da escrita para obras teatrais, se utiliza o conceito “dramaturgia”).

– Alguns elementos compõe tanto a dramaturgia cênica quando a escrita do movimento: enredo, estória, sequência, trama, entre outros.

Breve reflexão sobre dois videodanças

Reflexão do videodança “Ama”, por Daniela Alvares Beskow

Ficha técnica de “Ama”

Escritora/Diretora/Bailarina: Julie Gautier

Coreografia: Ophélie Longuet

Cinegrafista: Jacques Ballard

Editor: Jeróme Lozano

Colorista: Arhur Paux e Spark Seeker

Composição: Gregory Lafranchi e Gonefex

Mixagem do som: Nassim El Mounabbih e Dinosaures

Produção: Spark Seeker e Les Films Englotis

Ano: 2018

Ama é um videodança que se passa dentro de uma piscina funda e de água cristalina, o que proporciona uma visão nítida da bailarina. Raios de sol iluminam o cenário desde cima. Em grande parte do tempo a bailarina se desloca próxima ao chão da piscina.  A terceira cena, a partir do 0:59s até o 1m44s é um plano aberto de longa duração e chama a atenção pelo fato de a bailarina não respirar durante todo o plano. A sequência que segue é composta de planos de duração mais curta, através da técnica da continuidade: cada tomada é uma continuidade do movimento anterior, começando de onde o movimento anterior, parou. Esta técnica á bastante utilizada em outros contextos de filmagem: quando o corpo dança em diferentes lugares, executando a mesma coreografia; ou então quando a mesma coreografia é dançada por diferentes pessoas, cada pessoa dançando um pedaço da sequência. No caso de “Ama”, supõe-se que o motivo da sequência da continuidade se dá por razões técnicas: não haveria outra maneira de filmar uma coreografia de aproximadamente 6 minutos em baixo d’água e sem máscaras de oxigênio, sem a existência de cortes. A continuidade em “Ama” promove a ilusão de que não há cortes e que a dança é toda filmada sem que a bailarina respire. “Ama” é uma obra que fala da existência da leveza em ambientes desafiadores ao corpo humano e expressa de certa forma a importância do trabalho corporal, tempo, treino e dedicação necessários para que o corpo consiga superar certos limites. “Ama” propõe a dança e a investigação do movimento deslocado para o ambiente aquático e ao mesmo tempo com uma profunda relação com o chão e com o peso, além da referência à luz, ao ar e a respiração. Dessa forma, sugere a espectadora o ultrapassar de fronteiras, a superação de limites e a busca do detalhe em um diálogo entre os vários elementos que compõe a dramaturgia cênica da obra.

Reflexão do videodança “White Butterfly” por Fernanda Noboa

Ficha técnica de “White Butterlfy”:

Dança: Laura Gisselle Hardie

Direção e Edição: Jasmin Crowther

Produção: Jessica Jeffries

Câmera: Andie Davies

Gravação de som: Georgia Donaldson

Mixagem de som: Chris Cole

Música: Audio Network Skyhaze por Richard Lacy

Produzido na Inglaterra 

No vídeodança “White Butterfly” com duração de 2 minutos e 45 segundos, pode-se observar a estória de uma usuária de cocaína, exposta em dois momentos contrastantes. O primeiro momento ocorre em meio à natureza, na floresta, onde ela dança em uma cama em cuja superfície encontra-se grande quantidade de pó branco. Este primeiro momento transmite uma dança que remete a um corpo em liberdade, leve e feliz. O segundo momento acontece em um quarto estreito e escuro, cujas paredes mofadas sugerem ser um lugar sem cuidado. Neste contexto a mulher expressa emoções de angústia e desespero durante a procura pelo pó branco. Ambos os momentos iniciam com o despertar da mulher e simbolizam as duas sensações contrastantes que experimenta a usuária de cocaína interpretada pela bailarina. Por um lado, o estado de satisfação, leveza e bem-estar, sugerem um estado de sonho, oriundo dos efeitos da droga. Por outro lado, a angústia, a dor, o desespero e a insatisfação ao voltar a realidade e encarar o vício.  O pó branco que simboliza a cocaína está presente nos dois momentos: no primeiro, como um elemento de efeito sensorial que promove à dança e no segundo, expresso literalmente como o pó de cocaína, localizado embaixo do colchão. O videodança utiliza a dança e as gestualidades como elementos expressivos e o uso de objetos para contextualizar a cena. São dois objetos: o pó branco e a cama.  A cama aparece nos dois momentos da obra.  No primeiro momento a cama se localiza na floresta, ou seja, deslocada de seu espaço comum, sendo também o lugar onde a mulher dança. Conclui-se que este elemento simboliza o aspecto de sonho, fora da realidade. No segundo momento a cama está no quarto, onde acontece a última cena. Como mensagem geral o videodança White Butterfly convida à reflexão sobre a temática do consumo de drogas e os dramas que podem ser experimentados quando esse consumo se torna um vício.

Sugestões de videodanças para assistir

Ama

Julie Gautier e Ophélie Longuet. 2018.

Contrapeso

Eva Harvez, Agustina Albanessi, Cássio Carvalho e Cristian Veiga. 2011.

Empty

Gerard Montero, Paloma Muñoz, Sara Enrich, Gemma Miró, Raquel Miró, Núria Navarra, Amanda Rubio.

Exquisite Corps (42 choreographers, 1 dance).

Mitchel Rose e bailarinas/bailarinos. 2016.

Inestables

Kevin Speigh, Irene Carpeto e Jorge Luís Chavéz.

Off Ground

Boudewijn Koole, Jakop Ahlbom, Louise Lecavalier e  Antoine Masson. 2013.

Painted

Dunkan Mcdowall e Dorothy Saykaly.

Por um momento perdido

Alex Soares, Gleidson Vigne, Antonio Marques e Carolina Antunes. 2009.

Vigilia

Julius Mack, Cynthia Rocha, Elisa Villela, Aline Jones, Monica Pan e Pablo Pacifico. 2015.

White Butterfly

Jasmim Crowther e Laura Giselle Hardie.

Sugestões de leitura

ATRAVÉS. As videodanças de Analivia Cordeiro. Disponível em: http://atraves.tv/as-videodancas-de-analivia-cordeiro/. Acesso em: 11/07/2019.

BARDAWIL, Andréa.; CERVERÓ, Luis.; GALANOPOULO, Christiana.; WOSNIAK, Cristiane.; WECHSLER, Robert. Entre Imagem e Movimento. Dança em Foco: Contra Capa Livraria, 2008.

BICK, Micheli. “Linguagem cinematográfica: planos e ângulos”. Micheli Bick Roteirista. Disponível em: http://www.michelibiek.com.br/2017/06/linguagem-cinematografica-planos-e.html. Acesso em: 15/07/2019.

BORGES, Patricia Pereira. Estudos e experimentos em videodança: um trabalho de colaboração entre o artista visual e o corporal. Dissertação de mestrado (mestrado em Artes Visuais) – Programa de Pós-graduação em Artes/Mestrado do Instituto de Artes/IARTE da Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia. Disponível em: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/12341. Acesso em: 11/07/2019.

CERBINO, Beatriz.; MENDONÇA, Leandro. Considerações sobre as relações entre autoria, dança, cinema e videodança. Liinc em Revista, v.7, n.2, setembro, 2011, Rio de Janeiro, p.348 – 357. http:/ibict.br/liinc. Disponível em: http://revista.ibict.br/liinc/article/view/3321/2931. Acesso em: 11/07/2019.

CERBINO, Beatriz.; BRUM, Leonel. Videodança/Screendance: uma discussão contemporânea – Entrevista com Douglas Rosenberg por Beatriz Cerbino e Leonel Brum. Art Research Journal/Revista de Pesquisa em Arte, Brasil, v.3, n.2, p. 104 -112, jul./dez 2016. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/artresearchjournal/article/view/10910/7802. Acesso em: 11/07/2019.

CAVASSANA, Rita Tatiana. “Videodança: Territorio de resistência/ Videodance: Resistance Territory”. Idança.net.  05 Nov 2009. Disponível em:

http://beta.idanca.net/videodanca-territorio-de-resistencia/. Acesso em: 11/07/2019.

DURAND, Fabio. “Linguagem audiovisual – Um pequeno Glossario de termos para Produção Audiovisual”. Mnemocine. 11 Ag 2009. Disponível em: 

http://www.mnemocine.com.br/index.php/cinema-categoria/28-tecnica/141-glossarioaudiovisual . Acesso em: 11/07/2019.

OLIVEIRA, Ana Carolina Moura de. Videodançar. Um verbo possível: uma proposta metodológica para o ensino da dança. 2009. 61f. Monografía (Monografía em dança) – Curso de Licenciatura em Dança/Escola de Dança/Universidade Federal da Bahia. Salvador. Disponível em:

https://anazpi.files.wordpress.com/2014/02/videodançar-um-verbo-possível.pdf . Acesso em: 11/07/2019.

NATAL, Carolina. Mediações entre o cinema e a dança: territórios em questão/Mediations between cinema and dance: territories in question. Significação, v.41, n.42, p. 145 -165. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/significacao/article/view/89282/pdf_36. Acesso em 11/07/2019.

WILDHAGEN, Joana.; ANDRAUS, Mariana Baruco Machado. Videodança e a produção/difusão de conhecimento em arte. Ipotesi, Juiz de Fora, v.19, n.1, p.127 -141, jan./jun 2015. Disponível em: http://www.ufjf.br/revistaipotesi/files/2016/01/10-Videodança-e-a-produção19-n1.pdf. Acesso em: 11/07/2019.

Sugestões de sites que difundem informações sobre festivais de videodança

www.videodanapesquisa.com/2012/01/festivais-de-videodanca-festivales-de.html

COMO CITAR ESTE TEXTO:

BESKOW, Daniela Alvares.; CUEVA, Maria Fernanda Noboa. Reflexões introdutórias ao videodança. Projeto Camdança. 16 Jul 2019. Disponível em: http://www.camdanca.com/reflexoes/reflexoes-introdutorias-ao-videodanca/. Acesso em: [inserir data].

OU

BESKOW, Daniela Alvares.; CUEVA, Maria Fernanda Noboa. Reflexões introdutórias ao videodança. Palavra e Meia. 16 Jul 2019. Disponível em: http://www.palavraemeia.com/publicacoes/reflexoes-introdutorias-sobre-videodanca/. Acesso em: [inserir data].


[1] Texto escrito por Daniela Alvares Beskow e Fernanda Noboa enquanto coordenadoras do Projeto Camdança. Campinas – SP. Julho de 2019. Disponível no seguinte endereço
http://www.palavraemeia.com

[2] A tradução literal para o português seria “local-específico”.

[3] A tradução literal para o português seria “local adaptado”.